Sexta-feira foi o dia de São Jorge.
Como as vezes eu gosto mais do dragão que do santo, não vou matar nenhum dos dois. Só que esqueci de ambos. Dia tumultuado, entrevista sobre um caso triste mas comum, as edições normais para transformar a situação em "digna" de sair em primeira página de tablóide popular de BH e RMBH, e à noite, pra variar, o de sempre.
Mas só percebi que dia 23 havia vindo e passado no dia 24... brilhante, eu, né?
Para quem não ouviu falar, dia 23 de abril é dia de São Jorge, padroeiro da Catalunha, região da Espanha.
É também, pelo que se sabe ou se pode confiar nos registros da época, aniversário das mortes de Miguel Cervantes e William Shakespeare, ambos não só escritores mas possivelmente criadores da própria literatura de lingua espanhola e inglesa, respectivamente.
Atualmente, a data foi incorporada e designada para ser o Dia Internacional do Livro e do Direito Autoral, e a tradição catalunha de as mulheres receberem uma rosa, e retribuírem aos homens com uma obra literária tem sido espalhada pelo mundo.
Parafraseando a postagem da Lola, eu troco a rosa pelo livro, a qualquer hora! Ou melhor ainda, fico com a rosa e com o livro!
P.S.: o caso triste foi o da criança pega no fogo cruzado da discussão entre os pais, e foi atingida pela garrafa térmica arremessada pelo pai. Aqui, a reportagem televisiva.
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