sexta-feira, 30 de abril de 2010

E é assim que acaba o mundo

"Nós somos os homens ocos
Os homens empalhados
Uns nos outros amparados
O elmo cheio de nada. Ai de nós!

"(...) Esta é a terra morta
Esta é a terra do cacto
Aqui as imagens de pedra
Estão eretas, aqui recebem elas
A súplica da mão de um morto
Sob o lampejo de uma estrela agonizante.

"(...) E é assim que acaba o mundo
E é assim que acaba o mundo
E é assim que acaba o mundo
Não com estrondo, mas com um suspiro.
("Os Homens Ocos", T. S. Eliot)


Apenas um poema, já que estou me sentindo melancólica.

Um comentário:

  1. Renata vim aqui te visitar aconselhada pela Junia e já gostei do que vi e li...lindo, mas tristíssimo poema...mas de extremo bom gosto literário, por aí, já me ganhou e depois seu post sobre os tombos...todos levamos...eu, vivo levando tombos, reais e virtuais da vida...tem dias que se quer ficar lá, caída no chão, noutros, já nos levantamos de um salto e já estamos prontas pra outros...mas a vida ensina querida, que mesmo roxas, esfoladas, a vida continua...e se caímos e levantamos, no final algo de bom se tira disso, é sinal que estamos vivas...e, apesar de tudo, nascemos pra ser felizes!
    Grande beijo.

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