Linha do tempo...

Dei uma geral nos armários e estantes. Encontrei relíquias, como minhas agendas de adolescente, repletas de escritos raivosos e adesivos melosos.

Ingressos de shows, declarações de amor eterno, embalagens de chocolate que devem ter alguma relação com as malsinadas declarações de amor.

Lembro que fui fugida para este show...

E hoje eu tenho duas agendas profissionais, um blog, orkut, twitter.

Só mudaram de lugar, do físico para o virtual.

Fico pensando: será que eu não amadureci, ou será que, pelo contrário, era amadurecida demais para meus 15 anos?

Meus colegas de escola, alguns dos quais reencontrei pelas esquinas da worldwideweb, me dizem que eu continuo a mesma.

Onde era o Campo do Lazer, e hoje é o Diamond Mall...

Será?

Anne Rice, a pioneira dos vampiros modernos, coloca na boca de Lestat a afirmação de que o passar do tempo apenas reforça nossas características, e que não mudamos realmente a nossa essência.

Eu e Carla, em SP, pro Bon Jovi, em 1995.

Ao observar, com algum distanciamento (e confesso que certa vergonha alheia/própria) as manifestações da Renata adolescente, me reconheci nela, de verdade.

Luciana e eu, com 15 anos, na 8º série.

Então, creio que nem era madura demais, nem sou imatura demais.

Beto, eu e Marcelo. Cabeludos eram mato na época...

Sou apenas uma pessoa, como tantas outras. Cada história de vida daria um livro. Ou um blog!